Depois de muitas ocorrências de abusos contra a mulher registrados no transporte público da Cidade do México, o governo resolveu separar homens de mulheres. Nos horários de pico no metrô, é estendida uma corda ou são colocadas placas gigantes que informam “Solo damas”. E as medidas de separação por gênero no México vão além: estão também no Parlamento do país. Em lei sobre cota de gênero, está prevista a reserva de 40% das cadeiras para mulheres no Congresso mexicano.
Para Nelly, ambas as medidas não são a favor da mulher. “Se esperarmos que os homens respeitem as mulheres na condição de gênero e de sexualidade como resultado de uma mudança de comportamento cultural, podemos levar anos, décadas nessa espera. Se colocarmos barreiras físicas e normativas, a medida passa a ser pontual, mas reforça a distinção entre homens e mulheres. Ou seja, continuam sendo atos afirmativos e unidirecionais baseados na desigualdade.” Para a pesquisadora, a questão também é lógica. “E na rua, quando estão todos juntos e não temos como separar homens de mulheres, como vamos resolver a questão?”
A antropóloga Patrícia comparte da opinião de Nelly. “São medidas extremas, tomadas em um momento de crise. Não são educativas e não favorecem a mudança de um comportamento cultural, apenas potencializa.”
Depois de muitas ocorrências de abusos contra a mulher registrados no transporte público da Cidade do México, o governo resolveu separar homens de mulheres. Nos horários de pico no metrô, é estendida uma corda ou são colocadas placas gigantes que informam “Solo damas”. E as medidas de separação por gênero no México vão além: estão também no Parlamento do país. Em lei sobre cota de gênero, está prevista a reserva de 40% das cadeiras para mulheres no Congresso mexicano.
Para Nelly, ambas as medidas não são a favor da mulher. “Se esperarmos que os homens respeitem as mulheres na condição de gênero e de sexualidade como resultado de uma mudança de comportamento cultural, podemos levar anos, décadas nessa espera. Se colocarmos barreiras físicas e normativas, a medida passa a ser pontual, mas reforça a distinção entre homens e mulheres. Ou seja, continuam sendo atos afirmativos e unidirecionais baseados na desigualdade.” Para a pesquisadora, a questão também é lógica. “E na rua, quando estão todos juntos e não temos como separar homens de mulheres, como vamos resolver a questão?”
A antropóloga Patrícia comparte da opinião de Nelly. “São medidas extremas, tomadas em um momento de crise. Não são educativas e não favorecem a mudança de um comportamento cultural, apenas potencializa.”
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