
O pastor Silas Malafaia (foto), da Assembleia de Deus
Vitória em Cristo, do Rio, afirmou que vai se envolver na campanha do
segundo turno das eleições municipais de São Paulo com o propósito de
“arrebentar” a candidatura do petista Fernando Haddad por ter sido o
mentor do chamado “kit gay” quando foi titular do Ministério da
Educação. "Haddad já está marcado pelos evangélicos como o candidato do
'kit gay'”, disse. “Não vamos dar moleza para ele." Ao final do
primeiro turno, quando Haddad começou a subir nas pesquisas de intenção
de votos, o pastor gravou um vídeo manifestando apoio ao tucano José
Serra. Nos próximos dias, Malafaia divulgará outro vídeo com ataques
direitos ao petista. No Twitter, ele pede voto para “Serra 45” contra
“Haddad, autor do kit gay”. O pastor teve encontro ontem em São Paulo
com Serra, que agradeceu o apoio. Também participou do encontro o pastor
Jabes de Alencar, presidente do Conselho de Pastores de São Paulo.
Malafaia afirmou que Haddad pode até se eleger prefeito de São Paulo,
“mas não será com os votos dos evangélicos”. Apesar dessa afirmação,
alguns líderes evangélicos resistem em apoiar o tucano, ao menos por
enquanto. Esse é o caso do pastor Renato Galdino, presidente do conselho
político da Assembleia de Deus Ministério Santo Amaro, que apoiou Celso
Russomanno (PRB) no primeiro turno. Ele disse que introduzir o “kit
gay” na campanha eleitoral “não tem nada a ver”. Já Edir Macedo, chefe
da Universal, deverá ficar do lado do Serra, embora Marcelo Crivella,
senador e pastor licenciado da Igreja, tenha assumido o Ministério da
Pesca em troca de respaldo político a Haddad, em acordo negociado com o
governo petista federal. (Folha)
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