
No Dia Mundial da Psoríase, lembrado hoje (29),
campanha coordenada pela Sociedade Brasileira de Dermatologia tenta
conscientizar as pessoas de que a doença não é contagiosa e pede o fim
do preconceito. O movimento conta com o apoio de associações de
pacientes em diversos estados, como Rio de Janeiro e São Paulo. Em
entrevista à Agência Brasil, a coordenadora nacional da campanha, Luna
Azulay, explicou que a psoríase é uma doença inflamatória que provoca
placas vermelhas com descamação. Os primeiros sinais se manifestam em
torno dos 20 anos e afetam regiões como cotovelos e couro cabeludo. “É
uma doença crônica, mas esse fato nunca vai tirar a esperança de ninguém
e não quer dizer que a pessoa tem que ficar cheia de lesão o tempo
inteiro. Ela pode ficar sem nada. Tenho pacientes que já foram
internados oito vezes e, hoje em dia, não têm nada – vão ao ambulatório
apenas para controle”, explicou.
Luna lembrou que a psoríase
ainda não em cura e pode, ao longo da vida do paciente, apresentar
momentos de melhora e piora. Além da pele e do couro cabeludo, a
inflamação também afeta unhas e articulações. Os sinais, muitas vezes,
são confundidos com micoses e dermatites e os remédios para esses tipos
de doença podem provocar uma piora no quadro de psoríase. O importante,
segundo a médica, é que o tratamento correto seja seguido à risca.
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