quarta-feira, 21 de março de 2012

Tiques nervosos atingem uma em cada seis crianças


Os movimentos ou sons repentinos e repetitivos, alheios à vontade e controle da pessoa, são mais frequentes do que se acredita nas crianças. Eles afetam uma em cada seis, 16,86%, embora costumem desaparecer ou diminuir com a idade. "Antes se achava que era um transtorno raro e, como unicamente era estudado em pacientes que se consultavam por causa disso, só se viam tiques nervosos graves. Agora se sabe que a maioria são transtornos leves, que não têm repercussão funcional", explicou a neurologista Esther Cubo. Segundo o neuropediatra Emilio Fernández-Álvarez, do Hospital Sant Joan de Déu, em Barcelona, "os tiques nervosos não são uma doença mental nem podem causar uma patologia deste tipo. As crianças que apresentam tiques nervosos têm níveis de inteligência perfeitamente normais".
Sacudir ou inclinar a cabeça, roer as unhas ou os lábios, tapar a boca com a mão, mexer no cabelo toda hora, franzir a testa, esticar o pescoço, pigarrear, tragar saliva, arrancar pelos dos supercílios, ficar piscando ou fechando os olhos, entre outros. O repertório de tiques nervosos, essas contrações involuntárias que envolvem um determinado grupo de músculos, é tão amplo como grande a preocupação dos pais, quando observam que seu filho ou filha adotou o "desagradável costume" de realizar estes movimentos de forma repetitiva e frequentemente espasmódica.

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