Itatim: Policiais também apoiaram nas buscas em Amargosa

A Rede Criativa, em contato com o Subtenente Benjamin, comandante do Pelotão de Itatim, obteve informações de que policiais civis e militares de Itatim, Castro Alves, Cruz das Almas, Brejões, Santo Estêvão, Maracás, Santa Inês, Cravolândia, Ubaíra, Mutuípe, Laje, Jiquiriçá, Santo Antônio de Jesus, dentre outras cidades circunvizinhas, em apoio a Polícia de Amargosa,  participaram das diligências realizadas no sentido de capturar os bandidos que assaltaram as agências dos bancos do Brasil e Bradesco de Amargosa. As diligências contaram ainda com o apoio do GRAER (Grupamento Aéreo da PM), de várias viaturas da CIPE CAEL e de Policiais Rodoviários Federais de Milagres.

Conforme o comandante de Itatim, as informações davam conta de que os bandidos tomaram como rota de fuga a região da Serra do Timbó, que fica na zona rural dos município de Amargosa e Ubaíra, passando pelas localidades da Baixinha, da Barra e da Palmeirinha, por isso parte do reforço rumou para a citada região com intuito de fazer o cerco. "Em termos de  número de policiais, foi a maior operação que já participei nos meus 21 anos de profissão. O Comando da Polícia Militar não mediu esforços no sentido de disponibilizar efetivo para a operação, que contou com mais de 30 viaturas e cerca de 150 policiais, incluindo os companheiros da Polícia Civil que estiveram juntos conosco na empreitada. Disse o Comandante.

O Subtenente informou ainda que por conhecer a região, porque além de ser de Amargosa já trabalhou nas regiões de Milagres e Brejões, possível destinos dos assaltantes, foi convocado pelos oficiais pilotos do GRAER, para sobrevoar de helicóptero toda a área da rota de fuga e orientá-los na localização. Disse que sobrevoaram por toda a região e puderam constatar que os bandidos atearam fogo nos veículos utilizados na fuga, a Toyota Hilux na localidade do Timbó e o Kia Soul na localidade da Barra e que desapareceram em seguida, provavelmente saíram a pé pela mata, onde podem estar acampados. As forças policiais continuam nas buscas, mas encontram dificuldades devido à imensa extensão da área que possui mais de 700 hectares de mata atlântica, o que dificulta até o trabalho das aeronaves.