
A reportagem do Bocão News tentou falar com Luiz Caldas, mas a assessoria de imprensa do “pai da axé music” garantiu que ele não iria se pronunciar sobre o assunto. Entretanto, a própria assessoria fez algumas considerações sobre a postura de Luiza Maia, o papel do legislador e a diferença entre conteúdo ofensivo e a licença poética nas obras de arte.
“Tudo isso é tão ridículo. É preciso ter discernimento para diferenciar o xucro do lúdico. Será que a deputada vai impedir que as escolas leiam ‘O Cortiço’, de Aluísio Azevedo, porque a mulher é retratada com bestialidade? Será que ela vai queimar os quadros impressionistas que retratem o nu feminino por ser um atentado violento ao pudor? Se for assim, terá que censurar também músicas de Chico Buarque, Luiz Gonzaga e tantos outros. Pelo visto, a deputada seria uma ótima censora do Regime Militar. A função do parlamentar é fiscalizar o Executivo e trabalhar para aumentar os investimentos em Saúde, para evitar as mortes por meningite e dengue; em Segurança Públicas, para diminuir o número de homicídios; Infraestrutura, para melhorar a malha rodoviária e impedir que as estradas sejam pedagiadas. O único alento que temos é que, ao invés de ganhar votos, campanhas como essa são apenas demonstrações de burrice”.
Até a publicação desta matéria, a deputada Luiza Maia não havia sido localizada para comentar o assunto.
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